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domingo, 30 de março de 2008

QUER VIAJAR PARA BALI NA INDONÉSIA? ENTÃO CONHEÇA UM POUCO DO LUGAR!







Bali é uma ilha encantada do outro lado do mundo







Como você imagina o paraíso? Se é um lugar onde tem sol e calor o ano todo, praias maravilhosas e pessoas felizes, então é possível conhecê-lo. Está certo que o paraíso não é perto. São quase 30 horas de vôo, fora as escalas. Mas quando chegar ao aeroporto de Bali suas energias serão renovadas no mesmo instante. Prepare-se para conhecer as delícias do local.

Banhada pelo Oceano Índico, Bali é uma das 13.667 ilhas da Indonésia, com certeza a mais bela e exótica de todas, com apenas 5.620 quilômetros quadrados (menor do que o Distrito Federal). As diferenças entre ela e as demais começam pela religião.

Os balineses são hinduístas e todos os dias pela manhã as mulheres preparam com capricho suas oferendas em pequenos cestos de folhas de palmeiras, onde colocam flores, frutas, arroz e incenso. Enquanto isso, as outras 13.666 ilhas da Indonésia são muçulmanas e as mulheres andam com corpos e rostos cobertos, contrastando com o colorido e exuberância das roupas balinesas.

Em Bali, o hinduísmo está presente em tudo. As oferendas são colocadas estrategicamente nas calçadas, em frente a todas as lojas e casas. Se você não estiver atento, poderá pisar em várias delas. Mas, se isso ocorrer, não se preocupe, pois ninguém ficará bravo. O cheiro de incenso toma conta da ilha - calcula-se que existam cerca de 22 mil templos. Por todos os lados, em todas as ruas, sempre existe um.



Os templos mais famosos são o de Tanah Lot, no meio do oceano (o melhor horário para conhecê-lo é no final da tarde, quando o pôr-do-sol deixa o céu alaranjado); o de Uluwatu, conhecido como "templo dos macacos"; o de Besakih, considerado um dos mais importantes, e o de Ulun Danu, que fica no lago Bratan.


Ilha da Alegria

As praias de Bali parecem ter sido
esculpidas, uma a uma, pela natureza

Bali poderia receber dos turistas o apelido de "Ilha da Alegria" por vários motivos. O primeiro deles é a hospitalidade, simpatia e felicidade que os habitantes locais transmitem e recebem dos estrangeiros, mesmo com toda a pobreza em que vivem. O salário mínimo em Bali é de US$ 30 por mês (quase um terço do que no Brasil), e em muitos lugares não existe água encanada, muito menos esgoto.

Outro ponto é a generosidade da natureza, que parece ter esculpido todas as praias, uma a uma. Todas, exceto Kuta Beach, têm fundo de coral, e a grande maioria só tem areia quando a maré está baixa. Vale a pena passar pelo menos um dia em cada uma das praias, principalmente na de Uluwatu, contemplado a natureza e se divertindo com as balinesas que estão sempre querendo lhe vender alguma coisa.

Good massage - Esta é outra delícia de Bali. Depois de ficar o dia todo na praia, tomando sol, talvez você fique um pouco cansado e precise receber uma massagem. Sempre haverá balinesas para atender aos seus anseios. Primeiro ela fará uma "demonstração" de, pelo menos, dez minutos. Caso aceite a "good massage", como elas falam o tempo todo, é só deitar-se e relaxar. Por, no mínimo, 30 minutos, seu corpo todo será massageado. Na hora de pagar, um grande susto: um dólar.


Como chegar

A KLM opera vôos de São Paulo a Bali com conexão em Amsterdã e Jakarta, às segundas, terças, quintas e sábados. O custo da passagem (ida e volta) é de US$ 2.129, e o pagamento pode ser parcelado em até cinco vezes sem juros nos cartões Visa, Credicard e Diners. Reservas: 0800 23 1818.


A Swissair possui vôos diários de São Paulo a Bali com conexão em Cingapura. O valor da passagem (ida e volta) é de US$ 2.169. O pagamento pode ser efetuado em até seis vezes sem juros em qualquer cartão de crédito (pessoa física). Reservas: tel. (0xx11) 251 4000.

A Varig opera vôos diários a Bali, com conexão em Frankfurt, pelo preço de US$ 2.776 (ida e volta), saindo de São Paulo. A companhia não parcela o pagamento da passagem para este destino. Reservas: tel. (0xx11) 5091 7000.

Para matar a fome

Experimente a deliciosa comida do restaurante 96, em uma das ruas paralelas a Legian e perto do famoso Tubes, que é parada obrigatória para uma foto - em uma das paredes, existe uma prancha suspensa coberta por um tubo, o sonho de todo surfista. No 96, duas pessoas comem três pratos (as porções são pequenas), tomam duas cervejas e uma banana split por apenas US$ 5.

A culinária Balinesa é à base de arroz, vegetais e peixe. Os pratos típicos são o Satey-satey (espécie de espetinho que pode ser de carne de vaca, porco ou frango, acompanhada por pasta de amendoim); o Nasi Goreng (arroz frito com legumes) e Mi Goreng (igual àqueles macarrões instantâneos, misturados com legumes e acompanhado por ovo frito).

Parando o trânsito

Muito divertido é o trânsito. Uma verdadeira bagunça, onde todos se entendem: motos, ônibus, caminhões, pedestres, cachorros e galinhas. Não existem placas de "pare" ou semáforos em qualquer cruzamento. O veículo de transporte mais comum entre os balineses é a moto, que leva para qualquer lugar a família toda: pai, mãe e filhos, às vezes até três deles em uma mesma moto. A mão de direção é inglesa, mas não se preocupe se você se atrapalhar: ninguém vai reclamar ou buzinar, no máximo acenarão com um caloroso "olá!".

Se você estiver andando pelas ruas e, de repente o trânsito parar, não se preocupe. Trata-se de mais um ritual balinês, uma espécie de procissão católica onde homens e mulheres usam roupas coloridas e os famosos sarongues, todos carregando os mais variados objetos: esculturas, espelhos, deuses, alimentos, enfim, tudo para reverenciar os seus milhares de Deuses. Esta cena é tão comum no interior da ilha que o seu espanto será apenas na primeira vez.


Dicas de viagem

Bali fica literalmente do outro lado do mundo. Só de diferença de fuso são 11 horas. Existem vários caminhos: pela Europa, a passagem mais cara, pela Austrália e a mais comum, passando pela África do Sul (Johannesburgo), Tailândia (Bangcoc) ou China (Hong Kong).

Existem pacotes turísticos que fazem paradas nos países das escalas, ficando uma semana em Bali.

Durante o ano todo, a temperatura em Bali é de cerca de 30 graus. A melhor época para viajar para a ilha é de maio a setembro, nos meses de inverno, quando não chove. No verão (de novembro a março) as chuvas são constantes.

Um hotel de categoria três estrelas, bem localizado, por um preço acessível (US$ 15 a diária para duas pessoas, incluindo café da manhã tipo continental) é o Bali Subak, na Double Six. Outra vantagem desse hotel é que a grande maioria dos hóspedes é brasileira.

Para entrar na Indonésia, não é necessário visto. Basta apenas vacina contra a febre amarela. A moeda do país é a rúpia, muito desvalorizada em relação ao dólar. O câmbio varia diariamente. No mês de julho, cada dólar era trocado por 8.650 rúpias.