sábado, 12 de setembro de 2009
O Que Estamos Fazendo?
Onde urge a tempestade de dor,
arrastando corações aflitos na enxurrada do desespero,
transformemo-nos no abrigo acolhedor e amparemos,
dentro do possível, contribuindo de algum modo
para que o sofrimento diminua.
Encontrando irmão com fome,
à beira da loucura ou da inanição, façamo-nos
portador de um prato de alimento
ou de um pedaço de pão,
só erguendo-lhe a esperança,
mesmo que seja com alguma dificuldade.
Observando criaturas doentes
a perambular em busca de socorro,
lembremo-nos do Cristo quando avisou que
“os sãos não têm necessidade de médico”
e improvisemos a gota de remédio
em nome da caridade.
Registrando a presença de crianças abandonadas,
mesmo dentro de lares,
movimentemos recursos de amor e afetividade
para minorar, um pouco que seja,
seus padecimentos,
construindo instituições de amparo à infância
ou servindo nas já existentes.
Vendo jovens escorregando
pelos desfiladeiros das dependências tóxicas,
e seus familiares atolados no lamaçal das aflições,
falemos do valor da religiosidade e
saiamos de mãos dadas com eles em busca de Jesus,
proporcionando-lhes novos caminhos
e outras direções de vida.
Conhecendo chefes de famílias desempregados,
sem conseguir o sustento de cada dia,
no atendimento à rogativa básica dos filhinhos,
busquemos estender-lhes o nosso amparo,
ofertando roupas, calçados, comida e remédio,
sem censura ou perguntas inoportunas,
até que a situação se normalize.
Identificando o analfabetismo
e a ausência de cultura em qualquer comunidade,
montemos salas de aulas para difundir
ensinamentos oportunos,
pois não se poderá erigir uma sociedade,
deixando na retaguarda criaturas na ignorância,
sem o conhecimento da verdade que liberta,
como informou Jesus.
Vislumbrando a orfandade a machucar
corações infantis, projetando a esses “pequenos”,
um caminho de amargura e tristezas,
estudemos a possibilidade de ofertar-lhes um lar
onde possam crescer sob a guarida do amor
e da solidariedade.
Descobrindo redutos de violência, onde crianças,
jovens e adultos se engalfinham em rusgas,
querelas e agressividade,
ofertemos noções de civilidade dando exemplos
de sociabilização, entendimento e paz.
Percebendo a existência de lares
onde reinam o desrespeito, infidelidade,
despotismo e tirania entre os cônjuges,
façamos chegar até eles a palavra de orientação
e esclarecimento, e, não sendo possível,
demos o nosso exemplo de dignidade
e nobreza de caráter para que, observando,
aprendam no tempo.
Em verdade, não somos melhores que ninguém,
mas com um pouco de dedicação, solidariedade e amor
temos plenas condições de movimentar muitos recursos
em favor dos que sofrem,
afastando os espinhos da dor que tantas lágrimas
fazem brotar.
Conhecedores que somos do “amai-vos uns aos outros”,
o que estamos fazendo em favor do próximo?
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
O Cavalinho e a Borboleta
Silvana Duboc
Esta é a história de duas criaturas de Deus
que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás.
Eram elas, um cavalinho e uma borboleta.
Na verdade, não tinham praticamente nada em comum,
mas em certo momento de suas vidas
se aproximaram e criaram um elo.
A borboleta era livre,
voava por todos os cantos da floresta
enfeitando a paisagem.
Já o cavalinho, tinha grandes limitações,
não era bicho solto
que pudesse viver entregue à natureza.
Nele, certa vez, foi colocado um cabresto
por alguém que visitou a floresta e a partir daí
sua liberdade foi cerceada.
A borboleta, no entanto,
embora tivesse a amizade de muitos outros animais
e a liberdade de voar por toda a floresta,
gostava de fazer companhia ao cavalinho,
agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena,
era por companheirismo, afeição,
dedicação e carinho.
Assim, todos os dias, ia visitá-lo
e lá chegando levava sempre um coice,
depois então um sorriso.
Entre um e outro ela optava por esquecer o coice
e guardar dentro do seu coração o sorriso.
Sempre o cavalinho insistia com a borboleta
que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto
por causa do seu enorme peso.
Ela, muito carinhosamente,
tentava de todas as formas ajudá-lo,
mas isso nem sempre era possível
por ser ela uma criaturinha tão frágil.
Os anos se passaram e numa manhã de verão
a borboleta não apareceu para visitar o seu companheiro.
Ele nem percebeu,
preocupado que ainda estava
em se livrar do cabresto.
E vieram outras manhãs e mais outras
e milhares de outras, até que chegou o inverno
e o cavalinho sentiu-se só
e finalmente percebeu a ausência da borboleta.
Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela.
Caminhou por toda a floresta a observar
cada cantinho onde ela poderia ter se escondido
e não a encontrou.
Cansado se deitou embaixo de uma árvore.
Logo em seguida um elefante se aproximou
e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali.
-Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a procura
de uma borboleta que sumiu.
-Ah, é você então o famoso cavalinho?
-Famoso, eu?
-É que eu tive uma grande amiga
que me disse que também era sua amiga
e falava muito bem de você.
Mas afinal,
qual borboleta que você está procurando?
-É uma borboleta colorida, alegre,
que sobrevoa a floresta todos os dias
visitando todos os animais amigos.
-Nossa, mas era justamente dela
que eu estava falando. Não ficou sabendo?
Ela morreu e já faz muito tempo.
- Morreu? Como foi isso?
-Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho,
assim como você e todos os dias
quando ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice.
Ela sempre voltava com marcas horríveis
e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo,
mas ela jamais contou a ninguém.
Insistíamos muito para saber
quem era o autor daquela malvadeza
e ela respondia que só ia falar das visitas boas
que tinha feito naquela manhã
e era aí que ela falava com a maior alegria de você.
Nesse momento o cavalinho
já estava derramando muitas lágrimas de tristeza
e de arrependimento.
- Não chore meu amigo,
sei o quanto você deve estar sofrendo.
Ela sempre me disse que você era um grande amigo,
mas entenda, foram tantos os coices
que ela recebeu desse outro cavalinho,
que ela acabou perdendo as asinhas,
depois ficou muito doente, triste,
sucumbiu e morreu.
-E ela não mandou me chamar
nos seus últimos dias?
-Não, todos os animais da floresta quiseram lhe avisar,
mas ela disse o seguinte:
"Não perturbem meu amigo com coisas pequenas,
ele tem um grande problema
que eu nunca pude ajudá-lo a resolver.
Carrega no seu dorso um cabresto,
então será cansativo demais pra ele
vir até aqui."
Você pode até aceitar os coices que lhe derem
quando eles vierem acompanhados de beijos,
mas em algum momento da sua vida,
as feridas que eles vão lhe causar,
não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.
Quanto ao cabresto que você tiver que carregar
durante a sua existência, não culpe ninguém por isso,
afinal muitas vezes, foi você mesmo
que o colocou no seu dorso.
Você Pode Melhorar
James Luz
Como é engraçada a nova ótica visual.
Temos a impressão que o que esta longe
é algo de segunda categoria porque só vemos
o que esta ao nosso alcance.
Temos que aprender a ter a visão de ver
com a visão da alma e não com os olhos físicos,
como o sol que na nossa van ignorância imaginamos
não haver nada tão lindo e,
apesar de ser de quinta grandeza, isso não quer dizer
que ele seja de quinta grandeza em nossas vidas,
mas que sempre pode existir algo melhor em nossas vidas.
Temos que ter a consciência de que podemos
sempre melhorar o que às vezes nos satisfaz.
Mas lembre-se sempre que tem algo melhor
para que possamos nos beneficiar cada vez mais.
Nunca pense que o que você tem é findo
que sempre existe algo melhor para ser sentido
e vivido no plano físico,
o ciclo é a perfeição da vida
nada se perde tudo recomeça.
Nem tudo que era perfeito
era tão perfeito
que você não encontre algo melhor.
O melhor da vida é o contentamento
este é o segredo.